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HISTÓRIA

A Unidade de Assistência Social do Grupo Socorrista Maria de Nazaré (UAS-GSMN), situada na Comunidade Alba, Vila Santa Catarina, São Paulo, foi inaugurada em 13/09/1975, para dar suporte aos trabalhos de assistência que vinham sendo realizados na comunidade, desde a década de 1960, por trabalhadores voluntários. Até então, o atendimento era realizado nas residências de moradores, que, gentilmente, sediam seus espaços, o que, com aumento da procura por ajuda, tornou-se inviável.
A solução veio com o recebimento de uma doação que possibilitou a aquisição de um terreno na Rua Américo Moretti, 68, onde foi construída a primeira sede própria do Grupo Socorrista Maria de Nazaré, dedicada, exclusivamente, a trabalhos de assistência social.
No princípio, a assistência consistia na distribuição de 400 refeições a pessoas necessitadas, três vezes por semana, e distribuição de cestas básicas a famílias que chegavam à comunidade sem nenhum suporte – benefício concedido por três meses, até que a família se estabelecesse melhor.
Em 1977, foi iniciada a reforma do imóvel para implantação de uma creche que atendesse crianças de 1 ano a 3 anos e 11 meses. A creche foi implantada em 20/08/1979. No período entre 1979 e 2009, foram atendidas 2,3 mil crianças. Em 2010, a creche foi substituída por um programa de atendimento a crianças em idade escolar que, até 2016, atendeu 300 crianças com idade entre 6 e 12 anos.
Em função da demanda da região, principalmente no que se refere à inserção no mercado de trabalho, foi realizado, entre 2008 e 2015, em parceria com o SENAC, o programa “Educação para o Trabalho”, visando a capacitar e encaminhar os jovens para esse mercado. Nesse período, foram atendidos 230 jovens, com uma média de quinze alunos por turma. Eram administradas ainda noções de ética, cidadania, empreendedorismo, qualidade de vida, conduta profissional e marketing pessoal.
Entre 1978 e 2013, foi realizado pelo DIS – Departamento de Integração Social um trabalho desenvolvido inteiramente por voluntários. As atividades ocorriam aos sábados, atendendo 220 crianças e adolescentes/dia. Eram oferecidas oficinas de eletricidade, corte e costura, informática e também atividades lúdicas que contribuíam para desenvolvimento da sociabilidade, cooperação, autoestima etc., além de palestras com profissionais qualificados aos pais.
Paralelamente, desde a década de 1970 até os dias de hoje, é realizado o Programa de Assistência a Gestantes, que atendeu, até o momento, 3,8 mil mulheres, além de gestantes da comunidade que, embora não tenham se inscrito no programa, receberam enxovais para os bebês. Esse trabalho surgiu, principalmente, devido à preocupação com as DST e com o alto número de adolescentes grávidas. O resultado tem sido uma mudança de atitude das gestantes frente à espera de um filho, o cuidado consigo mesmas e o fortalecimento dos vínculos familiares.
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